sexta-feira, 15 de abril de 2011

Quando o antigo se torna novo

Quando eu era pequena, amava desenhar e pintar. Aos 8 anos comecei a frequentar uma escolinha de artes com minhas amigas da 2a série, mas não gostei muito de ter que fazer exatamente o que a professora mandava.Eu gostava mesmo era de criar, pintar com minhas cores, fazer do meu jeito.

Mais tarde, já no ginásio, tive aulas de artes com uma professora linda chamada Cristina. Ela não faz idéia do quanto marcou a minha história com seu jeito alegre, com sua paciência e com a liberdade que me dava para criar: "Use a técnica, mas faça o que o seu coração mandar", ela dizia.

E então chegou a era dos computadores. Eu não sabia se um dia teria um, se seria muito difícil operá-lo, mas no primeiro dia de aula no colégio técnico em que eu estudava (fazia edificações, por gostar de desenhar) uma professora reuniu os alunos em uma roda no meio da sala e perguntou a cada um deles o que gostariam de fazer depois que se formassem, dali a 3 anos. Minha resposta foi certeira: "Quero trabalhar com desenhos no computador".

Olhando pra trás e me lembrando dessas ocasiões, vejo o quanto o meu coração já ansiava por essas coisas antes mesmo de eu saber direito como me envolveria nisso tudo.

Do Colégio Técnico, curso de Edificações, fui à Faculdade de Arquitetura e Urbanismo. Pensei em fazer Publicidade, mas perdi minha carteira de identidade no dia da matrícula. Acaso? Não acredito em acasos... Na faculdade aprendi conceitos de cores, imagem, identidade visual, fotografia e também conheci o Corel Draw e o Photoshop, programas usados apenas para dar um "up" na apresentação final de nosso TCC (na época, TFG). Adquiri meu primeiro computador, comecei a brincar com esses programas...

Os caminhos que me levaram à Arquitetura me distanciaram dela cada vez mais após a minha formatura... e comecei a entender que aquela minha velha e verdadeira paixão ainda estava aqui, e tinha nome: Design Gráfico.
De lá para cá somam-se mais de 10 anos e nesse tempo todo eu foquei em meus conhecimentos técnicos, usando meu talento natural e meu auto-didatismo para criar e aprimorar meu trabalho.

Entre idas e vindas durante situações da vida, parei e continuei a exercer minha paixão que entendo claramente que seja um presente dado por Deus.

Perdi as contas de quantas vezes prestei serviços sem cobrar um tostão, apenas pelo prazer de criar, ver pessoas felizes e ver o nome do Senhor sendo glorificado através do meu talento. Minha recompensa era ouvir frases como "você consegue colocar em imagens os nossos pensamentos". Isso vale mais do que dinheiro.

Hoje volto a divulgar o meu trabalho de forma mais consistente. Meu filho cresceu, estou em um contexto onde posso e preciso trabalhar com mais afinco. Que Deus me ajude a cumprir os propósitos que ele tem para a minha vida e para a vida de outras pessoas através do Design.

Clique aqui para visitar meu blog "Tudo em Design", prestigie, divulgue, seja um seguidor se puder. E, caso precise de mim, estou à sua disposição :)
Um grande beijo.